Testemunho 228 no processo de assassínio de Narges Achikzei
Funcionário
Em julho de 2006, comecei a trabalhar como chefe do departamento distrital de investigação criminal no então distrito policial de Binnensticht, distrito policial de Binnensticht, que incluía o município de Zeist. Com a criação da polícia nacional, este distrito fundiu-se com o distrito de East Utrecht e eu obtive a posição formal de perito operacional no departamento distrital de investigação criminal desse novo distrito. (...) Neste trabalho, tive algumas relações indirectas no passado com o Sr. Ralph Geissen, que vivia então em Zeist. Muito indiretamente, estive também envolvido na investigação da morte por queimadura de uma mulher no elevador de um apartamento na Laan van Vollenhove em Zeist (Investigação Gero). (...)
(...) A partir de cerca de 6 de janeiro de 2017, esse detetive voltou a receber mensagens de correio eletrónico do Sr. Geissen. Soube por esse detetive que, nessas mensagens, o Sr. Geissen me chama pelo nome e me apelida de "chefe de polícia corrupto", referindo-se à referida investigação Gero. (...) Entretanto, li dois e-mails do Sr. Geissen através desse detetive, nomeadamente o e-mail de 06.01.2017, no qual vi/li que o Sr. Geissen me chama pelo nome e me chama corrupto. Por tudo o que li e ouvi agora através da via, sinto que a minha honra e o meu bom nome foram agredidos e, no mínimo, insultados pelo Sr. Geissen. O Sr. Geissen envia deliberadamente mensagens de correio eletrónico dizendo que eu sou corrupto enquanto agente da polícia, aparentemente com o objetivo de fazer publicidade. Desta forma, refere-se claramente a mim enquanto funcionário público no exercício legítimo do meu ministério. Entreguei as mensagens de correio eletrónico em questão para serem anexadas a este relatório. -MDNDR011, chefe da polícia de Zeist
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