Prisão efetuada no caso de Laila Goli Dashiri (18), que foi queimada viva em Zanjan, Irã

Leila Goli Dashiri
Idade: 18 anos
Queimada viva em: 31 de maio de 2023
Residência: Khodabandeh, Zanjan
Origem: Irã
Filhos: Nenhum
Autor do crime: Seu pretendente
No dia 31 de maio, ocorreu um trágico feminicídio no condado de Khodabandeh, localizado no coração da província de Zanjan. Leila Goli Dashiri, uma jovem de 18 anos, residente em Khodabandeh, teve um destino terrível quando foi atacada em frente a um gabinete governamental onde trabalhava. Relatos indicam que ela foi confrontada por um homem que a cortejava romanticamente e que, depois de ter rejeitado seus avanços pela terceira vez, recorreu a um ato de violência indescritível. O agressor encharcou Leila com gasolina e ateou fogo nela antes de fugir do local.

Apesar dos esforços imediatos dos transeuntes para apagar as chamas com extintores, Leila sofreu queimaduras extensas em 90% do corpo. Ela foi rapidamente transportada para o Hospital de Zanjan, mas os ferimentos eram tão graves que ela acabou falecendo logo após a chegada.

As autoridades conseguiram deter o autor do crime, que havia tentado fugir do país. Fontes policiais confirmaram que o homem confessou seu crime hediondo, revelando razões pessoais como motivo para esse ato brutal. Conhecidos da vítima revelaram que Leila havia rejeitado um pedido de casamento do autor do crime, o que, evidentemente, desencadeou a sua resposta violenta.

O que é um homicídio de honra?

Um homicídio em nome da honra é um homicídio em nome da honra. Se um irmão assassina sua irmã para restaurar a honra da família, é um homicídio de honra. Segundo os ativistas, as razões mais comuns para homicídios de honra são como vítima:

Perguntas sobre homicídios de honra

  • refusa-se a cooperar em um casamento arranjado.

  • quer acabar com a relação.

  • foi vítima de estupro ou agressão sexual.

  • foi acusado de ter uma relação sexual fora do casamento.

Ativistas dos direitos humanos acreditam que 100.000 assassinatos de honra são realizados a cada ano, a maioria dos quais não são relatados às autoridades e alguns são até deliberadamente encobertos pelas próprias autoridades, por exemplo, porque os perpetradores são bons amigos dos policiais locais, funcionários ou políticos. A violência contra meninas e mulheres continua sendo um problema sério em Paquistão, Índia, Afeganistão, Iraq, Síria, Iran, Sérvia e Turquia.

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