Assassinato por honra em Mashhad, Irã: Vítima de casamento infantil esfaqueada até a morte pelo marido
Idade: 18 anos
Esfaqueada até a morte: 3 de fevereiro de 2024
Residência: Mashhad, Razavi Khorasan
Origem: Afeganistão
Filhos: -
Perpetrador: Marido (23)
De acordo com o site Rokna, uma mulher de 18 anos, que também era vítima de casamento infantil, foi brutalmente assassinada por seu jovem marido sob o pretexto de "honra" em um dos bairros da cidade de Mashhad. Ela sucumbiu às facadas infligidas pelo marido em um hospital de Mashhad.
O acusado de 23 anos fugiu do local após cometer o crime. Várias horas depois, ele voltou para casa para confirmar a morte da esposa e foi preso em seguida. Ele expressou sua intenção de matar a esposa ao retornar, caso ela ainda estivesse viva.
Os crimes de honra, uma prática em que indivíduos são assassinados por membros da família por supostas violações de honra, são ilegais no Irã. Entretanto, o artigo 301 do Código Penal permite penas reduzidas para maridos que matam suas esposas em determinadas circunstâncias.
O impacto prejudicial do Artigo 301, que leva a um número maior de feminicídios, é evidente no caso de Romina Ashrafi. Romina foi decapitada por seu pai simplesmente porque tinha um namorado. O pai cometeu o assassinato depois que seu advogado lhe assegurou que a sentença máxima por matar a filha devido à "honra" seria de apenas 3 anos. Apesar de ter sido condenado a 9 anos de prisão pelos juízes, ele foi libertado após cumprir apenas 2 anos. Quando o juiz lhe perguntou por que ele havia escolhido matar a filha em vez de Bahman Khavari, o homem com quem Romina havia fugido, ele respondeu: "Se eu tivesse matado Bahman Khavari, eles teriam se vingado de mim. No entanto, isso não aconteceu com minha filha".
O que é um homicídio de honra? |
Um homicídio em nome da honra é um homicídio em nome da honra. Se um irmão assassina sua irmã para restaurar a honra da família, é um homicídio de honra. Segundo os ativistas, as razões mais comuns para homicídios de honra são como vítima:
Ativistas dos direitos humanos acreditam que 100.000 assassinatos de honra são realizados a cada ano, a maioria dos quais não são relatados às autoridades e alguns são até deliberadamente encobertos pelas próprias autoridades, por exemplo, porque os perpetradores são bons amigos dos policiais locais, funcionários ou políticos. A violência contra meninas e mulheres continua sendo um problema sério em Paquistão, Índia, Afeganistão, Iraq, Síria, Iran, Sérvia e Turquia. |
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