Desde que o corpo do assassinado Ryan al Najjar (18) foi encontrado em Lelystad, a investigação será conduzida pelo Serviço de Ministério Público dos Países Baixos Centrais. No entanto, o Serviço de Ministério Público dos Países Baixos Centrais tem uma reputação muito ruim quando se trata de lidar com assassinatos relacionados à honra dentro da comunidade islâmica. Não é incomum que oficiais, advogados e promotores nesses casos encenem uma farsa, fabricando histórias de que o assassinato não tinha nada a ver com o Islã. A supervisão da Inspetoria de Justiça e Segurança sobre oficiais que encobrem assassinatos de honra islâmicos é inadequada.

No acordo de coalizão entre os partidos políticos PVV, VVD, NSC e BBB, foi decidido que as autoridades devem lidar com crimes relacionados à honra de forma 'politicamente neutra'. No passado, como no caso do assassinato de Narges Achikzei (23), as autoridades mentiram impunemente para o público e juízes sobre a violência relacionada à honra islâmica, e o denunciante honesto que apontou as violações dos direitos humanos foi vergonhosamente processado e condenado por juízes.

Devido à péssima reputação do Serviço de Ministério Público dos Países Baixos Centrais, insistimos que a investigação sobre o assassinato de Ryan al Najjar seja transferida para o Serviço de Ministério Público dos Países Baixos Setentrionais.

Para aqueles que não estão cientes de quão mal as autoridades lidam com a obstrução de casamentos forçados, abaixo está uma linha do tempo do assassinato da bela estudante afegã Narges Achikzei. Narges Achikzei foi encharcada com gasolina e incendiada pela irmã de uma amiga do seu noivo duas semanas antes do seu casamento forçado, muito provavelmente porque ela obstruiu o casamento forçado, querendo se casar com um homem de sua própria escolha, pois estava apaixonada por um holandês.